Avançar para o conteúdo principal

A Montanha Mágica, Thomas Mann

 




Editora: Dom Quixote,
Ano: 2010 (3ª Edição),
ISBN: 9789722037327
Nº Páginas: 840

Sinopse:

Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.

História mágica ou filosófica, romance histórico ou de formação, narrativa sobre o tempo ou viagem interior de um jovem alemão honrado e ávido de experiências, este romance envolve e enreda o leitor em teias mágicas que não mais o libertarão, entre a sátira e a seriedade, o humor e a ironia, a luz e o niilismo, numa sinfonia contra-pontística em que liberalismo e conservadorismo, decadência e sublimação, doença e saúde, espírito e natureza, morte e vida, honra e volúpia se sucedem num torvelinho que só a Primeira Guerra Mundial conseguirá dissipar. Quando as fundações da Terra e da montanha mágica começam a tremer, quando o mundo hermético feito de tédio, torpor e exasperação começa a abalar, por acção do trovão e do enxofre, das baionetas e dos canhões, é que o arganaz adormecido esfrega os olhos e começa a endireitar-se, saindo da sua tenaz hibernação, expulso do seu reino e dos seus sonhos, salvo e liberto, depois de quebrado tão longo e mágico encanto.


CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Eis uma obra de uma inesgotável sabedoria, eivada de humor e ironia, que esta nova tradução, directamente do alemão, soube subtilmente verter para a nossa língua
Dóris Graça Dias, Ler.

Comentários

  1. Ola :)
    Confesso que faz bastantes anos que tentei ler A Montanha Mágica... e não o fiz.
    Só recentemente por ver uma amiga a ler, é que me voltei a interessar.
    Penso que é um livro muito cheio e que nos faz "dispersar" um pouco de capitulo para capitulo.
    Penso ser um livro para se ir relendo de tempos a tempos.
    Boa partilha.
    Brisas doces *

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Navegador Solitário, João Aguiar

  Editora : ASA Ano : 2000 (5ª edição) ISBN : 9724117812 Nº Páginas : 397 Sinopse : Esta é a história de um rapaz chamado Solitão Fernandes. Solitão Fernandes nasceu em Gestal dos Frades, filho de gente desonrada e trabalhadora. Além de ter um nome que mais ninguém tem, possui uma madrinha que é médium e um avò, já defunto, que do outro mundo lhe envia mensagens revestidas de sólida imoralidade e escrupolosa sem-vegonha. Guiado por tão sábios ensinamentos ;), Solitão navega com êxito no oceano revolto, que é a sociedade deste nosso fim de século e aprende rapidamente a vencer na vida. Só que, de repente, algo de imprevisto lhe acontece. O relato das navegações de Solitão Fernandes no mar português contemporâneo, desenrola-se em paisagens pintadas com ácido e adornadas com sorrisos torcidos, mas também com algum humor inocente. Nas margens desse mar, esconde-se até um pouco de ternura envergonhada. Depois da Encomendação das Almas, João Aguiar continua a dar-nos, à sua maneira, o relato

O Eleito, Thomas Mann

  Editora:  Vega, Ano: 2010, ISBN: 9789726999331, Nº Páginas: 220 Sinopse: Refundição da lenda de São Gregório, o Édipo cristão, outrora fixada por Hartmann von Aue numa epopeia medieval. Nascido do incesto, recai no pecado como no vício, e após longa penitência chega a Papa. Esta fábula, cujo herói é o santo, denuncia a necessidade perversa do pecado no círculo cristão. Todo o homem, nascido do pecado original, entre as fezes e as urinas (Santo Agostinho), e do âmnio terrivelmente carnal, tem a possibilidade e o dever de se redimir e de se elevar espiritualmente ao divino, consagrando o estatuto de semi-deidade que lhe é competido neste mundo. Thomas Mann, um dos maiores escritores do nosso tempo, distinguido com o Prémio Nobel em 1929, revela aqui uma acutilante penetração da ideologia cristã e dos mais profundos mitos humanos, evidentemente traumáticos e pujantes. Numa fábula que denuncia a necessidade do pecado na ideologia cistã, simbolizada na lenda do Papa São Gregório, o Édipo

O Trono do Altíssimo, João Aguiar

  Editora : ASA Ano : 1997 (4ª edição) ISBN : 9724115798 Nº Páginas : 364 Sinopse: No séc. IV da nossa era, a cidade de Braga foi dominada por uma heresia. O Priscilianismo, doutrina a que foi atribuída uma filiação gnóstica, talvez de origem egípcia, conquistou a província romana da Galécia - de que Braga era a capital -, avançou pela Lusitânia, estendeu-se à Bética, atingiu a Gália. Prisciliano, o chefe espiritual do movimento, teve que enfrentar uma viva oposição por parte da hierarquia eclesiástica e do poder temporal. No entanto, a sua doutrina sobreviveu durante cerca de duzentos anos, pois resistiu à queda do impéio, às invasões bárbaras e ao estabelecimento do reino suevo. E este o cenário do Trono do Altíssimo, rimance histórico, aque após A Voz dos Deuses, impôs João Aguiar entre os nomes mais representativos da atual literatura portuguesa.