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Nada é o que Parece, Carmen Posadas

 

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Editora: Temas & Debates
Ano:
ISBN: 9727594271
Nº Páginas: 156

A reconciliação de um casal ao fim de quatro anos, significa que marido e mulher não podíam viver um longe do outro? Que outra pessoa estará do outro lado de uma linha erótica, onde se conversa, pasme-se, sobre Chagall!? Como pode um arrivista redimir-se da vergonha de um crime cometido no passado? Um jogo de química oferecido a um adoslecente terá outro propósito senão o de divertir e ensinar?

Sinopse:
Em cruzeiros de luxo, viagens de avião, salas de espera de hotéis, clubes de milionáios ou cerimónias fúnebres, desenrolam-se algumas situações que tornam irresistível este livro de Carmen Posadas, provando, de facto, que nada é o que parece.
Confirmando o sucesso de Pequenas Infâmias e Cinco Moscas Azuis, que conquistaram milhares de leitores e garantiaram a presença dos títulos nas lista dos livros mais vendidos, a autora uruguaia presenteia-nos agora com um conjunto de catorze contos admiráveis, dotados de arte e engenho literários. Demonstrando um talento inegável para a narrativa, dá-nos uma visão singular do mundo e das pessoas, levando-nos a acreditar no velho ditado de que as aparências iludem. 
Marcados pelo humor e a ironia constante, os contos aparentam ainda outros aspetos em comum: o interesse pela psicologia humana, em especial a masculina e o desenlace sempre surpreendente. Atributos, evidentemente de uma excelente escritora. 

"Um conjunto de contos, de recorte fantástico, centrados num conhcimento profundo da psicologia masculina". El Mundo.

"Em Nada é o que Parece [...], verificam-se todas as constantes de Carmen Posadas.
1) o retrato da alta sociedade madrilena e do novo rico;
2) a trama policial e o suspense que mantém o leitor agarrado até à última páqgina;
3) o excelente sentido de humor (negro);
4) o sentido e cruel sentido de obsevação;
5) o manuseamento, com mestria, da arte do paradoxo;
6) o snobismo considerado uma virtude, ao estilo de Capote, James ou Proust!" Lateral.

"Não há género mais apropriado do que o conto, para revelar uma segunda - terceira ou quarta - realidade, quase sempre mais divertida e significativa, do que a primeira impressão,"  El  País.





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