Avançar para o conteúdo principal

A Rapariga que Roubava Livros, Markus Zusak

 



Editora: Editorial Presença,
Ano: 2008,
ISBN: 9789722339070
Nº Páginas: 462


Sinopse: 
Molching, um pequeno subúrbio de Munique, durante a Segunda Guerra Mundial. Na rua Himmel, as pessoas vivem um dia-a-dia penoso, sob o peso da suástica e dos bombardeamentos, cada vez mais frequentes, mas não deixaram de sonhar. A morte, narradora omnipresente e omnisciente, cansada de recolher almas, observa com compaixão e fascínio a estranha natureza dos humanos. Através do seu olhar intemporal, é-nos contada a história da pequena Liesel e dos seus pais adotivos.Hans, o pintor acordeonista dos olhos de prata e Rosa a mulher com cara de cartão amarrotado, do pequeno Rudy, cujo herói era o atleta negroo Jesse Owen e de Max, o pugilista judeu, que um dia veio esconde-se na cave da família Hubermann e que escreveu e ilustrou livos para oferecer à rapariga que roubava livros, sobre as páginas de Mein Kampf, recuperadas com tinta branca ou ainda a história da mulher que convidou Liesel a frequentar a sua biblioteca, enquanto os nazis queimavam livros proibidos em grandes fogueiras. Um livro sobre uma época em que as palavras eram desmedidamente importantes no seu poder de destruir ou de salvar. Um livro liminoso e leve como um poema, que se lê com deslumbramento e emoção.

Nota suplementar: Foi realizado em filme em 2013.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

A Montanha Mágica, Thomas Mann

  Editora: Dom Quixote, Ano: 2010 (3ª Edição), ISBN: 9789722037327 Nº Páginas: 840 Sinopse: Plano Nacional de Leitura Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura. História mágica ou filosófica, romance histórico ou de formação, narrativa sobre o tempo ou viagem interior de um jovem alemão honrado e ávido de experiências, este romance envolve e enreda o leitor em teias mágicas que não mais o libertarão, entre a sátira e a seriedade, o humor e a ironia, a luz e o niilismo, numa sinfonia contra-pontística em que liberalismo e conservadorismo, decadência e sublimação, doença e saúde, espírito e natureza, morte e vida, honra e volúpia se sucedem num torvelinho que só a Primeira Guerra Mundial conseguirá dissipar. Quando as fundações da Terra e da montanha mágica começam a tremer, quando o mundo hermético feito de tédio, torpor e exasperação começa a abalar, por acção do trovão e do enxofre, das baionetas e dos canhões, é que o arganaz adormecido esfrega os olhos ...

O Código da Vinci Descodificado, Simon Cox

  Editora: Publicações Europa-América, Ano: 2004 (3ª Edição, ISBN: 9721054143 Nº Páginas: 196 Sinopse: O best-seller de Dan Brown, O Código Da Vinci, tornou-se um fenómeno global e apresentou a milhões de leitores um mundo misterioso onde Leonardo Da Vinci codificou significados ocultos nos seus quadros, símbolos estranhos estão esculpidos numa remota capela escocesa, e a Igreja Católica e uma antiga sociedade secreta continuam a travar um batalha velha de séculos para obterem o controlo do derradeiro prémio: o Santo Graal. Mas quanto do romance é real e quanto não passa de distorção ficcional? O Código Da Vinci Descodificado é o primeiro livro a lançar luz sobre a confusão. Num simples formato de A a Z, esta obra revela resposta, por vezes mais estranhas que a ficção.

O Eleito, Thomas Mann

  Editora:  Vega, Ano: 2010, ISBN: 9789726999331, Nº Páginas: 220 Sinopse: Refundição da lenda de São Gregório, o Édipo cristão, outrora fixada por Hartmann von Aue numa epopeia medieval. Nascido do incesto, recai no pecado como no vício, e após longa penitência chega a Papa. Esta fábula, cujo herói é o santo, denuncia a necessidade perversa do pecado no círculo cristão. Todo o homem, nascido do pecado original, entre as fezes e as urinas (Santo Agostinho), e do âmnio terrivelmente carnal, tem a possibilidade e o dever de se redimir e de se elevar espiritualmente ao divino, consagrando o estatuto de semi-deidade que lhe é competido neste mundo. Thomas Mann, um dos maiores escritores do nosso tempo, distinguido com o Prémio Nobel em 1929, revela aqui uma acutilante penetração da ideologia cristã e dos mais profundos mitos humanos, evidentemente traumáticos e pujantes. Numa fábula que denuncia a necessidade do pecado na ideologia cistã, simbolizada na lenda do Papa São Gregório,...